Caso as demandas não sejam atendidas e não seja alcançado um acordo, a deputada Luciana Genro convidou os trabalhadores para uma reunião na Assembleia Legislativa para tratar do assunto.
Caso as demandas não sejam atendidas e não seja alcançado um acordo, a deputada Luciana Genro convidou os trabalhadores para uma reunião na Assembleia Legislativa para tratar do assunto.

| Direitos Trabalhistas

Nesta quarta-feira (02), a deputada Luciana Genro esteve presente para apoiar a greve organizada pelos trabalhadores de três empresas terceirizadas que prestam serviços à Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), em Canoas. A paralisação, iniciada na sexta-feira (27), reúne cerca de 300 funcionários e tem como principais reivindicações o aumento do vale-alimentação e a equiparação salarial com os trabalhadores da refinaria no Paraná.

De acordo com os funcionários, os novos contratados já entram com um vale-alimentação no valor de R$ 1.250, portanto eles reinvindicam o mesmo valor. Atualmente, recebem R$ 500 e a proposta das empresas é aumentar para R$ 700.

“Cerca de 90% dos trabalhadores operacionais da REFAP são terceirizados, desde a equipe da manutenção, mecânica, elétrica e encanamentos. A REFAP não funciona sem eles, esses trabalhadores precisam ser valorizados”, ressaltou Luciana Genro.

O diálogo entre as empresas e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil (Sticc) já vem acontecendo há dois meses. Embora a REFAP tenha contratos com quatro empresas terceirizadas, apenas uma delas concedeu a equiparação salarial. As outras três se recusaram a atender a essa demanda. A empresa é a 3ª refinaria com menor salário no país.

Já aconteceram quatro mediações judiciais e nesta quarta-feira está acontecendo mais uma. Caso as demandas não sejam atendidas e não seja alcançado um acordo, a deputada Luciana Genro convidou os trabalhadores para uma reunião na Assembleia Legislativa para tratar do assunto.

A Petrobras, proprietária da REFAP, informou que contrata empresas prestadoras de serviço para suas operações, mas não interfere nas relações entre essas empresas, seus trabalhadores e os sindicatos.