A deputada Luciana Genro (PSOL) se reuniu com integrantes da direção do Sindicato de Professores e Funcionários da Educação de Bagé (Sinprofem), que relataram os problemas que têm enfrentado na gestão de Divaldo Lara e sua irmã Adriana Lara, que foi secretária da Educação do município e hoje é deputada estadual. O prefeito inclusive é investigado em diversos processos e está inelegível por oito anos.
Os professores afirmam que Lara é o “inimigo número 1 dos educadores”. Divaldo e Adriana deixaram de pagar o piso salarial dos professores, congelaram salários de servidores e aposentados, além de terem sucateado a estrutura das escolas. Os educadores denunciam ainda falta de vagas em creches, falta de professores, falta de gás, merenda e materiais escolares.
A atual defasagem do magistério de Bagé com relação ao piso já passa de 48%, e a Prefeitura ainda deve também os valores retroativos. Os professores e funcionários têm realizado mobilizações denunciando a situação, tanto na própria cidade quanto indo até Brasília tratar da falta de pagamento do piso.
Enquanto deixa de pagar servidores, Divaldo Lara não poupou dinheiro público, pertencente ao povo de Bagé, para ajudar a eleger seu irmão, o deputado cassado Luis Augusto Lara. O irmão de Divaldo foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral devido ao prefeito ter coagido servidores bajeenses a atuarem de forma irregular na campanha de Luis Augusto.
O TSE também tornou Divaldo Lara inelegível por oito anos devido a este crime. E essa nem é a única falcatrua do prefeito de Bagé, que também já foi afastado por rachadinha, responde a processo por fraudes na coleta do lixo e na saúde. Em uma investigação por irregularidades em contratações da Prefeitura de Bagé, Divaldo chegou a ser afastado do cargo por 180 dias. Ele será julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no próximo dia 7, podendo ser cassado por abuso de poder político e econômico.