Sabe aquele prédio cor-de-rosa na esquina da Borges de Medeiros e Demétrio Ribeiro, em Porto Alegre? Ele abriga a Cinemateca Capitólio, reformada e reaberta ao público há três anos. Pois a programação da sala está ameaçada de seguir acontecendo pela política do prefeito Marchezan de privatizar tudo o que é público.
Hoje, a Cinemateca funciona por meio de um convênio entre prefeitura e Fundacine, entidade responsável pela captação de recursos com a Petrobras para a manutenção do espaço e programação, que inclui exibição de filmes clássicos e alternativos, desenvolvimento de projeto educativo e biblioteca.
A ideia de Marchezan é terceirizar a gestão do espaço, ameaçando a especialização e a manutenção da programação. Por isso, na segunda-feira, dia 29, acontecerá o debate “O Futuro da Cinemateca Capitólio”, a partir das 17h, para questionar a prefeitura sobre a contratualização do espaço, numa tentativa de atacar a cultura e trabalho desenvolvido com dedicação pelas entidades culturais desde a reabertura do espaço, que ficou mais de 10 anos em obras. Participam do evento o secretário municipal da cultura Luciano Alabarse, representantes da prefeitura, da CCVF e da Fundacine.
Na quarta-feira (24/07), a deputada estadual Luciana Genro (PSOL) deu seu apoio ao evento ao receber a presidenta da APTC-RS, Daniela Strack, o vice-presidente da Fundacine, Luiz Alberto Cassol, e o diretor-presidente da SIAV-RS, Rogério Rodrigues (foto abaixo).