Por PSOL Nacional
Como parte da agenda de campanha desta quarta-feira (16), em Brasília, a candidata do PSOL à Presidência da República, Luciana Genro, se reuniu, à tarde, com o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho; com o vice-presidente da entidade, Cláudio Lamachia, com o tesoureiro, Antônio Oneildo Ferreira; e com o secretário-geral adjunto, Cláudio Stábile Ribeiro. Luciana estava acompanhada do candidato do PSOL ao Governo do Distrito Federal, Antônio Andrade (Toninho do PSOL); do conselheiro federal da OAB e candidato ao Senado pelo PSOL, Aldemário Araújo Castro; da auditora fiscal, coordenadora da organização Auditoria Cidadã da Dívida e candidata a deputada federal pelo PSOL, Maria Lúcia Fatorelli; e da candidata suplente da chapa do PSOL-DF ao Senado, Tatiana Maranhão.Na reunião, Marcus Vinícius entregou à candidata do PSOL a proposta de reforma política elaborada pela OAB. O documento, construído a partir de um amplo debate entre os membros da OAB, aponta dois eixos centrais para a reforma política: fim do financiamento de campanha por parte das empresas e mudança do cálculo do tempo de TV. Pela proposta, metade do tempo será dividido entre todos os candidatos e a outra metade será dividida proporcional à representação parlamentar do partido que encabeça a coligação.
O presidente da OAB explicou que o projeto de reforma política da entidade tem o apoio da CNBB e de diversos movimentos sociais. “É um projeto que democratiza e equipara mais as condições da disputa política, fortalecendo a democracia”, afirmou Marcus Vinícius.
“O PSOL apóia e parabeniza a Acão Direta de Inconstitucionalidade da OAB que proíbe o financiamento das empresas. O poder econômico torna a disputa muito desigual. Enquanto a Dilma anunciou seu teto de gastos em R$ 298 milhões, nós, do PSOL, estabelecemos 900 mil como teto e estamos lutando para atingir essa arrecadação”, disse Luciana, após receber a proposta de reforma política das mãos do presidente nacional da OAB.Para a candidata à Presidência da República, outros fatores de desigualdade que precisam ser resolvidos é o tempo de TV, segundo ela bastante antidemocrático, e a cobertura da grande imprensa, que tenta vender ao país a ideia de que há apenas três candidaturas. “Diante desses fatores, apoiamos a proposta de reforma política da OAB”, ressaltou Luciana.
Além dos membros da OAB nacional, também participaram da reunião, na sede da entidade, em Brasília, o presidente da OAB de Pernambuco, Pedro Henrique Alves; o tesoureiro da OAB-PE, Bruno Baptista; e a vice-presidente da Apergs (Associação dos Procuradores do Estado Rio Grande do Sul), Fabiana Barth.