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Por #Equipe50

Contrariamente ao que o governo brasileiro divulga em espaços internacionais, relatando uma suposta harmonia entre os povos indígenas e o estado nacional, a situação dos povos indígenas no Brasil hoje é a mais grave desde a redemocratização do País, seja na quantidade de indígenas assassinados, seja nas iniciativas de esfacelar seus direitos duramente conquistados. (Veja também: Dilma é a presidente que menos demarcou terras indígenas, diz relatório do Cimi)

O modelo desenvolvimentista brasileiro acaba por disponibilizar os territórios indígenas e de outros segmentos e comunidades tradicionais para a exploração descontrolada dos bens naturais, a expansão do agronegócio e a implantação de grandes empreendimentos, principalmente energéticos, como as hidrelétricas de Belo Monte e Jirau, e de exploração mineral que impossibilitam a sobrevivência desses povos, dado seu histórico vínculo cultural com a terra em que habitam.

Não podemos esquecer também da virulenta campanha de criminalização, deslegitimação, discriminação e racismo contra os povos indígenas. Informações midiáticas são difundidas visando burlar os fatos reais e projetar inverdades que constituem uma verdadeira inversão de direitos. Na concepção dos ruralistas, os povos e comunidades indígenas se constituem em invasores, subvertores da ordem e, principalmente, obstáculos ao desenvolvimento nacional.

O PSOL, através dos mandatos dos deputados Chico Alencar (RJ), Ivan Valente (SP) e Jean Wyllys (RJ), é defensor dos indígenas e se coloca sempre como pólo de resistência dos povos originários no Congresso Nacional. Denunciamos com firmeza a perversa aliança entre o governo Dilma e o agronegócio que tanto persegue os indígenas. Somos contrários aos projetos de lei que recrudescem os direitos dessas populações. Respeitar os povos indígenas é respeitar a diversidade do povo brasileiro.